O bom trabalho do presidente da LIF pode ter calado as críticas do esporte em Ibicaraí

sábado, 23 de julho de 2011
por Murilo Benevides

Há pouco mais de um ano a população ibicaraiense se demonstrava indignada com a situação do esporte no município. As criticas recaiam sobre a LIF (Liga Ibicaraiense de Futebol) devido ao desorganizado Campeonato Municipal e a péssimas atuações da Seleção, no Intermunicipal.

O abandono das quadras do município mostrada por este blog, no dia do aniversário da cidade, (clic e confira), revelou o descaso do poder público ao esporte, fato que ainda é uma realidade e que também vinha causando indignação da população.

Uma das etapas dos JERP (Jogos Estudantis da rede Pública), foi sediado em Ibicaraí no ano passado e pegou muita gente de surpresa. A falta de esportistas nos deixou fora de simples competições como no voleibol, basquetebol, handebol, ou seja, esportes praticado em qualquer quadra colegial. Numa das modalidade de corrida, presenciei um único jovem atleta precisando apenas cumprir o percurso, já que ele havia sido o único escrito na categoria e, me surpreendi, quando o vi se aproximar da linha de chegada andando, completamente sem fôlego. A falta de preparo físico nos jovens atletas deixaria o saudoso professor Oscar de Queiroz indignado com tal situação.

No entanto, o bom trabalho de Paulo Ferreira, que assumiu a presidência da LIF (Liga Ibicaraiense de Futebol) no início deste ano, pode ter calado a boca do críticos. Na verdade, o prefeito Lenildo Santana tem dado total apoio a Liga e isto talvez somado ao bom trabalho de Paulo tenha causado a ausência de barulho.

Neste ano as coisas melhoraram um pouco, ao menos para o futebol mas, e os outros esportes, por que ninguém se manifesta em pró dos outros esportes? O futebol é o bastante para poder satisfazer a sociedade? Então por que o futebol feminino não tem o mesmo respaldo?

Não é possível ser injusto e cobrar apenas da gestão pública, a sociedade também é culpada pelo fracasso, que é disfarçado pela ascensão do futebol. Não é possível simplesmente se calar e cruzar os braços. As quadras continuam abandonadas, os jovens continuam esquecidos e o esporte continua a mingua. Então como explicar tanto silêncio.

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