Há três anos, o Circuito Mundial de vôlei de praia faz parte das comemorações do aniversário de Brasília. A expectativa dos organizadores é que a arena montada próxima à Esplanada dos Ministérios receba o maior público do evento nesta quinta, 21, quando a capital federal completa 51 anos.
- A entrada é grátis e o público pode caminhar livremente entre as quadras, assistindo a jogos dos maiores atletas do mundo - convida Fernando Von, vice-presidente de relações públicas do evento.
Não faltam espaço para caminhar e partidas para acompanhar. A área tem 1500 m², com seis quadras com jogos simultâneos, além de duas de aquecimento. Foram utilizados 2000 m³ de areia, trazidos do Rio Paracatu, em Minas Gerais, num total de 67 caminhões.
Mas por que realizar o evento tão longe da praia, trazer até areia de um rio de outro estado, se o Brasil tem mais de 9 mil quilômetros de litoral?
- A pergunta é boa e tem algumas respostas. Primeiro, poucas etapas do circuito são realizadas em praias. Segundo, as cidades sem praia abraçam mais o evento, enquanto o Rio de Janeiro, por exemplo, já está saturado. Além disso, essa etapa é o grande evento do aniversário de Brasília e estamos no cartão postal da capital federal, com o Congresso ao fundo. Muitos eventos gostariam de estar aqui e não conseguem. Isso também é uma conquista para o vôlei de praia - explicou Fernando Von.
Lixo é separado no local do evento
Para colocar toda a estrutura de pé até o domingo passado, quando começaram os jogos das fases preliminares, a organização precisou de um mês e de 250 trabalhadores. Até o fim do evento, no sábado, esse número pode chegar a 400 e são esperadas 20 mil pessoas no total.
Com tanta gente circulando, a preocupação com o lixo produzido não poderia ficar de lado. Latas, garrafas, copos, tudo é separado na área do evento. Nas duas primeiras edições, foram recolhidas quatro toneladas de lixo. E há ainda outra preocupação com o meio ambiente: segundo os organizadores, árvores serão plantadas para compensar a emissão de gases.
- A entrada é grátis e o público pode caminhar livremente entre as quadras, assistindo a jogos dos maiores atletas do mundo - convida Fernando Von, vice-presidente de relações públicas do evento.
As quadras 3 e 4 com alguns ministérios ao fundo (Foto: Alfredo Bokel) |
Mas por que realizar o evento tão longe da praia, trazer até areia de um rio de outro estado, se o Brasil tem mais de 9 mil quilômetros de litoral?
- A pergunta é boa e tem algumas respostas. Primeiro, poucas etapas do circuito são realizadas em praias. Segundo, as cidades sem praia abraçam mais o evento, enquanto o Rio de Janeiro, por exemplo, já está saturado. Além disso, essa etapa é o grande evento do aniversário de Brasília e estamos no cartão postal da capital federal, com o Congresso ao fundo. Muitos eventos gostariam de estar aqui e não conseguem. Isso também é uma conquista para o vôlei de praia - explicou Fernando Von.
Lixo é separado no local do evento
Trabalhadores separam o lixo que será reciclado (Foto: Alfredo Bokel / Globoesporte.com) |
Com tanta gente circulando, a preocupação com o lixo produzido não poderia ficar de lado. Latas, garrafas, copos, tudo é separado na área do evento. Nas duas primeiras edições, foram recolhidas quatro toneladas de lixo. E há ainda outra preocupação com o meio ambiente: segundo os organizadores, árvores serão plantadas para compensar a emissão de gases.
Por Alfredo Bokel, Brasília, DF
Fonte: globoesporte.com
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