Lucas Alberto voa baixo com a sua bike / Foto: Marcelo Theobald |
Aluno do 2º ano do ensino médio, Lucas Ferreira, de 15 anos, conheceu o local há apenas um ano, quando começou a praticar o esporte. Logo após a ocupação do Alemão, segundo ele, o grupo chegou a catar cápsulas de balas nas trilhas.
|
— Essas trilhas ficam no meio de um complexo de bairros, como Penha e Inhaúma, e têm vista para a Vila Cruzeiro, Alemão e um trecho da estrada de terra por onde os traficantes fugiram. Ela dá acesso à comunidade, onde fui criado e, na volta, sempre descemos pela pedreira. Víamos traficantes armados e de moto passando lá embaixo. Mas ninguém mexia com a gente, porque fomos criados ali — conta.
Apesar do pouco tempo de prática, Lucas vem aprimorando o seu desempenho:
— Caía no início, mas, agora, já aumentei a velocidade. Para não cair, é importante ficar atento aos obstáculos e não abusar da velocidade — lembra.
Foto: Marcelo Theobald |
Nos fins de semana, eles chegam ao local às 13h e só voltam para casa às 18h.
— A maioria leva mochilas com ferramentas para consertar a bicicleta, se ela quebrar durante a descida, além de biscoitos e muita água — conta.
Wagner Azevedo passa em alta velocidade na trilha / Foto: Marcelo Theobald |
O belo fim de tarde do alto da Serra da Misericórdia / Foto: Marcelo Theobald |
0 comentários:
Postar um comentário