Ibicaraí, 04 de junho de 2011
Fonte: GLOBO ESPORTE
Foi comprovado o primeiro caso de fraude no Bolsa Atleta, programa do governo federal que auxilia atletas brasileiros de alto rendimento. Apesar de ter sido flagrada no exame antidoping durante a Volta da Itália, em julho de 2009, a ciclista Clemilda Fernandes recebeu o benefício do Ministério dos Esportes durante sua suspensão de dois anos, e será obrigada a devolver 68.400 reais aos cofres públicos.
- No Bolsa Atleta nós não temos atletas que não estejam competindo, sobretudo por razões gravíssimas como é o caso da suspensão no antidoping por um longo período (...) Não é algo do tipo Bolsa Família - disse o diretor do programa, Marco Aurélio Klein, ao SporTV News.
O Bolsa Atleta visa garantir a manutenção de atletas de alto rendimento. O dinheiro costuma ser usado na alimentação e compra de equipamento dos competidores. Para Marco Aurélio Klein, Clemilda Fernandes, agiu ilegalmente.
- Significa que ela atravessou três momentos de bolsa, o final de um programa, um outro programa inteiro e o começo de outro, então isso é absolutamente inaceitável - disse.
Em dezembro de 2009, um mês após ter sido suspensa, o nome de Clemilda Fernandes constava como beneficiária no Diário Oficial da União, e foi mantido até o início de 2011. A equipe do SporTV News esteve na casa da ciclista, na periferia de Goiânia, em Goiás, e foi atendida por uma irmã, que informou que a atleta estava viajando sem a intenção de dar entrevistas.
O presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luís Vasconcellos, afirmou que Clemilda Fernandes possui uma família de 11 irmãos, que dependem de sua renda, mas disse não acreditar que a atleta tenha atuado de má fé.
- Foi uma falha ruim, que é inaceitável considerar isso, mas que aconteceu, mas ninguém está roubando o "negócio". A Confederação deveria ter avisado ao Ministério que esta atleta estava com problema, porém ninguém avisou pensando que ela poderia estar recebendo o benefício integral por ser uma atleta olímpica entre uma Olimpíada e outra.
Com uma medalha de bronze no Pan-Americano do Rio de Janeiro, de 2007 e uma participação nas Olimpíadas de Pequim, na China, em 2008, Clemilda Fernandes ainda não se justificou à Secretaria de Alto Rendimento do Esporte, responsável pelo Bolsa Atleta.
Atletas do ciclismo profissional disseram estar impressionados com o caso, como o paranense Maurício Knapp, um dos 3160 beneficiados do Bolsa Atleta.
- Ninguém gosta disso né, é sujo, não faz bem para o esporte - afirmou.
Fonte: GLOBO ESPORTE
Foi comprovado o primeiro caso de fraude no Bolsa Atleta, programa do governo federal que auxilia atletas brasileiros de alto rendimento. Apesar de ter sido flagrada no exame antidoping durante a Volta da Itália, em julho de 2009, a ciclista Clemilda Fernandes recebeu o benefício do Ministério dos Esportes durante sua suspensão de dois anos, e será obrigada a devolver 68.400 reais aos cofres públicos.
- No Bolsa Atleta nós não temos atletas que não estejam competindo, sobretudo por razões gravíssimas como é o caso da suspensão no antidoping por um longo período (...) Não é algo do tipo Bolsa Família - disse o diretor do programa, Marco Aurélio Klein, ao SporTV News.
O Bolsa Atleta visa garantir a manutenção de atletas de alto rendimento. O dinheiro costuma ser usado na alimentação e compra de equipamento dos competidores. Para Marco Aurélio Klein, Clemilda Fernandes, agiu ilegalmente.
- Significa que ela atravessou três momentos de bolsa, o final de um programa, um outro programa inteiro e o começo de outro, então isso é absolutamente inaceitável - disse.
Em dezembro de 2009, um mês após ter sido suspensa, o nome de Clemilda Fernandes constava como beneficiária no Diário Oficial da União, e foi mantido até o início de 2011. A equipe do SporTV News esteve na casa da ciclista, na periferia de Goiânia, em Goiás, e foi atendida por uma irmã, que informou que a atleta estava viajando sem a intenção de dar entrevistas.
O presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luís Vasconcellos, afirmou que Clemilda Fernandes possui uma família de 11 irmãos, que dependem de sua renda, mas disse não acreditar que a atleta tenha atuado de má fé.
- Foi uma falha ruim, que é inaceitável considerar isso, mas que aconteceu, mas ninguém está roubando o "negócio". A Confederação deveria ter avisado ao Ministério que esta atleta estava com problema, porém ninguém avisou pensando que ela poderia estar recebendo o benefício integral por ser uma atleta olímpica entre uma Olimpíada e outra.
Com uma medalha de bronze no Pan-Americano do Rio de Janeiro, de 2007 e uma participação nas Olimpíadas de Pequim, na China, em 2008, Clemilda Fernandes ainda não se justificou à Secretaria de Alto Rendimento do Esporte, responsável pelo Bolsa Atleta.
Atletas do ciclismo profissional disseram estar impressionados com o caso, como o paranense Maurício Knapp, um dos 3160 beneficiados do Bolsa Atleta.
- Ninguém gosta disso né, é sujo, não faz bem para o esporte - afirmou.
0 comentários:
Postar um comentário