Ibicaraí, 12 de junho de 2011
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
Após a vitória de sábado, Bernardinho disse que não gostava de jogar contra os Estados Unidos sem valer. Mestres em estudar os adversários, os americanos fizeram exatamente o que o treinador brasileiro temia. Marcaram as principais jogadas brasileiras e, com menos erros do que na véspera, se tornaram os primeiros nesta Liga Mundial a bater o Brasil. Com a derrota por 3 sets a 1 (mesmo placar do dia anterior), parciais de 25/21, 25/22 e 16/25 e 26/24, a equipe brasileira perdeu a invencibilidade na fase de grupos, mas manteve a liderança da chave A. Com 15 pontos, o time de Bernardinho é líder, seguido justamente pelos algozes deste fim de semana, com 12.
Na primeira rodada do returno da fase de grupos, o Brasil recebe Porto Rico, em São Paulo, nos dias 18 e 19 de junho, sábado e domingo. Os americanos também jogarão em casa, nos dias 17 e 18, contra a Polônia.
Na equipe brasileira, Bernardinho optou por deixar o ponteiro João Paulo Tavares fora da partida e relacionou, pela primeira vez na competição, três opostos: Vissotto, Théo e Wallace. Do lado americano, Alan Knipe não surpreendeu e manteve a escalação da véspera, com Thornton na armação das jogadas.
O Brasil iniciou a partida na frente, explorando jogadas rápidas com Rodrigão e Lucão pelo meio. Com o bloqueio montado, os americanos pararam um a um os atacantes brasileiros e seguiram na cola no placar. Até que, em uma bola na rede de Vissotto, assumiram a dianteira: 5/4. Quando a vantagem rival chegou a quatro pontos, Bernardinho, que chegou a reclamar que as bolas estavam murchas, pediu tempo e promoveu cedo a inversão, com Wallace e Marlon em quadra.
A seleção seguiu com muitos erros não forçados, mas melhorou no bloqueio. Mesmo assim, os anfitriões chegaram à segunda parada técnica atrás no marcador: 16/11. Bem no saque, Wallace soltou o braço também no ataque e fez a diferença cair para três pontos. Mas os americanos voltaram a se distanciar. Com João Paulo Bravo preso seguidas vezes no bloqueio, Murilo e Rodrigão chamaram a responsabilidade no ataque do Brasil. Além deles, Vissotto tirou da manga uma largadinha. Mas, infelizmente, era tarde demais para uma reação, e Priddy, saltando do fundo, encerrou o set com 25/21.
No princípio da segunda parcial, a seleção tomou uma ducha de água fria. Apesar de algumas boas jogadas pelo meio, o ataque brasileiro parou seguidamente no paredão rival. A vantagem de quatro pontos já no princípio fez Bernardinho chamar Wallace e Marlon antes mesmo da primeira parada técnica.
A mudança melhorou o bloqueio brasileiro e as variações no ataque. Com Lucão, em jogada rápida pelo meio, o Brasil empatou em 14/14. Mas, para azar da equipe nacional, era um dia inspirado para Anderson. O número 1 americano, dono de um saque potente, também atacou bem e bloqueou com qualidade. No fim, Bernardinho atendeu aos gritos da torcida e chamou Sidão. O central, destaque na véspera, até marcou dois pontos, mas não conseguiu evitar a nova vitória parcial americana, desta vez, por 25/22.
Com a necessidade de vencer para seguir vivo no jogo, o Brasil voltou a mil no terceiro set. A seleção já iniciou a parcial com Marlon, Wallace e Sidão em quadra e levantou a torcida. Rodrigão, constante e seguro no meio durante toda a partida, seguiu como referência na rede. O oposto, ao lado de Murilo, se destacou tanto no bloqueio quanto no ataque, e a seleção conseguiu sua maior vantagem em todo o jogo até então: 14/9.
Alan Knipe até tentou esfriar os anfitriões, mas Sidão não deixou. No ataque e no bloqueio, o central mostrou eficiência e vibrou a cada ponto. Marlon, também fez sua graça e, em duas oportunidades, virou de segunda.
Desconcertados, os americanos erraram em série: bola na antena, para fora e na rede. Murilo também ajudou, voltou a exibir sua melhor forma, e ampliou a vantagem para oito pontos. Com mais um bloqueio preciso do namorado de Dani Lins, o Brasil venceu seu primeiro set na partida: 25/16.
Animado pela torcida e pela significativa melhora de rendimento, a seleção iniciou o quarto set na frente, mas sem moleza. Murilo, na ponta, virava tudo, fosse explorando o bloqueio ou cravando no chão. Anderson e Lee respondiam na bola e também se queixando ao árbitro, reclamando muito das marcações.
Quem também reclamou, mas com o próprio time, foi Bernardinho. O técnico foi à loucura quando, por falta de comunicação, ninguém foi na bola defendida por Serginho. E o ponto perdido de bobeira faria falta mais à frente. Anderson e Millar, bem no ataque, recuperaram também a força do bloqueio dos Estados Unidos, que assumiram a ponta no marcador. Quando os americanos fizeram 18/15, Bruninho e Théo entraram em cena. Ao lado de Rodrigão, o oposto mostrou que os brasileiros também sabem bloquear e empatou a parcial.
O set ganhou contornos dramáticos. Murilo pontuou, mas sacou na rede. João Paulo Bravo marcou, mas atrapalhou Sidão em uma defesa relativamente fácil. Ignorando os gritos da torcida, os americanos mostraram frieza e se recuperaram. Após dois erros de Wallace, Anderson deu o golpe de misericórdia e fechou o jogo: 26/24.
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
Após a vitória de sábado, Bernardinho disse que não gostava de jogar contra os Estados Unidos sem valer. Mestres em estudar os adversários, os americanos fizeram exatamente o que o treinador brasileiro temia. Marcaram as principais jogadas brasileiras e, com menos erros do que na véspera, se tornaram os primeiros nesta Liga Mundial a bater o Brasil. Com a derrota por 3 sets a 1 (mesmo placar do dia anterior), parciais de 25/21, 25/22 e 16/25 e 26/24, a equipe brasileira perdeu a invencibilidade na fase de grupos, mas manteve a liderança da chave A. Com 15 pontos, o time de Bernardinho é líder, seguido justamente pelos algozes deste fim de semana, com 12.
Na primeira rodada do returno da fase de grupos, o Brasil recebe Porto Rico, em São Paulo, nos dias 18 e 19 de junho, sábado e domingo. Os americanos também jogarão em casa, nos dias 17 e 18, contra a Polônia.
O Brasil iniciou a partida na frente, explorando jogadas rápidas com Rodrigão e Lucão pelo meio. Com o bloqueio montado, os americanos pararam um a um os atacantes brasileiros e seguiram na cola no placar. Até que, em uma bola na rede de Vissotto, assumiram a dianteira: 5/4. Quando a vantagem rival chegou a quatro pontos, Bernardinho, que chegou a reclamar que as bolas estavam murchas, pediu tempo e promoveu cedo a inversão, com Wallace e Marlon em quadra.
A seleção seguiu com muitos erros não forçados, mas melhorou no bloqueio. Mesmo assim, os anfitriões chegaram à segunda parada técnica atrás no marcador: 16/11. Bem no saque, Wallace soltou o braço também no ataque e fez a diferença cair para três pontos. Mas os americanos voltaram a se distanciar. Com João Paulo Bravo preso seguidas vezes no bloqueio, Murilo e Rodrigão chamaram a responsabilidade no ataque do Brasil. Além deles, Vissotto tirou da manga uma largadinha. Mas, infelizmente, era tarde demais para uma reação, e Priddy, saltando do fundo, encerrou o set com 25/21.
A mudança melhorou o bloqueio brasileiro e as variações no ataque. Com Lucão, em jogada rápida pelo meio, o Brasil empatou em 14/14. Mas, para azar da equipe nacional, era um dia inspirado para Anderson. O número 1 americano, dono de um saque potente, também atacou bem e bloqueou com qualidade. No fim, Bernardinho atendeu aos gritos da torcida e chamou Sidão. O central, destaque na véspera, até marcou dois pontos, mas não conseguiu evitar a nova vitória parcial americana, desta vez, por 25/22.
Com a necessidade de vencer para seguir vivo no jogo, o Brasil voltou a mil no terceiro set. A seleção já iniciou a parcial com Marlon, Wallace e Sidão em quadra e levantou a torcida. Rodrigão, constante e seguro no meio durante toda a partida, seguiu como referência na rede. O oposto, ao lado de Murilo, se destacou tanto no bloqueio quanto no ataque, e a seleção conseguiu sua maior vantagem em todo o jogo até então: 14/9.
Alan Knipe até tentou esfriar os anfitriões, mas Sidão não deixou. No ataque e no bloqueio, o central mostrou eficiência e vibrou a cada ponto. Marlon, também fez sua graça e, em duas oportunidades, virou de segunda.
Desconcertados, os americanos erraram em série: bola na antena, para fora e na rede. Murilo também ajudou, voltou a exibir sua melhor forma, e ampliou a vantagem para oito pontos. Com mais um bloqueio preciso do namorado de Dani Lins, o Brasil venceu seu primeiro set na partida: 25/16.
Animado pela torcida e pela significativa melhora de rendimento, a seleção iniciou o quarto set na frente, mas sem moleza. Murilo, na ponta, virava tudo, fosse explorando o bloqueio ou cravando no chão. Anderson e Lee respondiam na bola e também se queixando ao árbitro, reclamando muito das marcações.
Quem também reclamou, mas com o próprio time, foi Bernardinho. O técnico foi à loucura quando, por falta de comunicação, ninguém foi na bola defendida por Serginho. E o ponto perdido de bobeira faria falta mais à frente. Anderson e Millar, bem no ataque, recuperaram também a força do bloqueio dos Estados Unidos, que assumiram a ponta no marcador. Quando os americanos fizeram 18/15, Bruninho e Théo entraram em cena. Ao lado de Rodrigão, o oposto mostrou que os brasileiros também sabem bloquear e empatou a parcial.
O set ganhou contornos dramáticos. Murilo pontuou, mas sacou na rede. João Paulo Bravo marcou, mas atrapalhou Sidão em uma defesa relativamente fácil. Ignorando os gritos da torcida, os americanos mostraram frieza e se recuperaram. Após dois erros de Wallace, Anderson deu o golpe de misericórdia e fechou o jogo: 26/24.
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