Adriano já vestiu oficialmente a camisa 10 do Corinthians. No início da tarde desta quinta-feira, em cerimônia discreta e restrita apenas à imprensa, o atacante, 29 anos, foi apresentado no Centro de Treinamento Joaquim Grava, em São Paulo. Sem badalação, ele posou para fotos ao lado de familiares no gramado e até se negou a fazer embaixadas com uma bola.
Adriano tem contrato assinado com o Corinthians até junho de 2012. Seu salário será de R$ 300 mil, segundo o próprio presidente corintiano Andrés Sanchez, mas pode ficar perto de R$ 500 mil por bônus em caso de títulos e artilharias, por exemplo. O reforço chega com o maior ordenado do elenco e em meio a um temor de que possa quebrar a escrita de um grupo marcado pelo bom comportamento e disciplina.
Todas as idas e vindas da contratação de Adriano
A contratação, motivada principalmente por Ronaldo, aumentou sensivelmente a dose de estresse de Andrés Sanchez nos últimos tempos. Pessoas próximas ao presidente e vários conselheiros eram contrários à presença de Adriano no Corinthians. Em ano eleitoral, Andrés, que tentará eleger Mário Gobbi, seu ex-vice de futebol, ponderou por um bom tempo se deveria assinar com Adriano, mas chegou à conclusão de que era a melhor solução para tentar manter o clube – com o caixa baixo para assumir grandes despesas – em evidência na mídia.
Em entrevista ao Portal Terra na última segunda, Andrés confirmou ainda cláusula contratual sugerida pelo próprio Adriano: “se ele faltar em tantos treinos, o clube pode romper o contrato unilateralmente. Foi exigência dele mesmo para mostrar que está querendo”, disse. “O Corinthians não é clínica de recuperação. Problema todo jogador tem, chega atrasado, morre vó, tio e papagaio”, acrescentou.
A contratação também provocou o rompimento entre o jogador e seu agente Gilmar Rinaldi, que o acompanhava desde o começo da carreira. Na última segunda, o empresário convocou a imprensa para confirmar o fim da parceria, fazendo duras acusações a Ronaldo. “De forma irresponsável e inconsequente, vem e conversa com o Adriano, diz que talvez não seja melhor fazer o contrato via Gilmar, ou deixa o Gilmar de lado”, afirmou.
Foi também na segunda-feira que o Corinthians, oficialmente, anunciou o acerto com Adriano. Desde dezembro, quando ele ainda estava na Roma, o clube tentava a contratação. De acordo com Gilmar Rinaldi, nove clubes teleforam atrás do jogador: Sporting de Portugal, New England Revolution, dos Estados Unidos, além de Botafogo, Vasco, Fluminense, Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio e Palmeiras. O Flamengo, com o qual Adriano sonhava trabalhar pela terceira vez, não o procurou por uma “incompatibilidade com o projeto”, segundo o treinador Vanderlei Luxemburgo.
O último senão a respeito de Adriano ocorreu em relação à apresentação. Chegou a se espalhar o boato de que o Corinthians poderia apresentá-lo na terça-feira, mesmo dia marcado pelo São Paulo para a chegada de Luís Fabiano. Na segunda, Andrés Sanchez descartou a possibilidade, e membros do departamento de marketing se empenharam em mostrar o reforço no Museu do Ipiranga – mas a organização não liberou o local.
Por isso, a decisão foi de expor Adriano no Centro de Treinamento Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo. Em ambos os casos, a presença da torcida seria vetada, por conta do temor de que a contratação pudesse ser criticada pelos torcedores. Nesta quinta, poucos simpatizantes se deslocaram até o local, protegido pela presença de duas viaturas da Polícia Militar.
Adriano tem contrato assinado com o Corinthians até junho de 2012. Seu salário será de R$ 300 mil, segundo o próprio presidente corintiano Andrés Sanchez, mas pode ficar perto de R$ 500 mil por bônus em caso de títulos e artilharias, por exemplo. O reforço chega com o maior ordenado do elenco e em meio a um temor de que possa quebrar a escrita de um grupo marcado pelo bom comportamento e disciplina.
Todas as idas e vindas da contratação de Adriano
A contratação, motivada principalmente por Ronaldo, aumentou sensivelmente a dose de estresse de Andrés Sanchez nos últimos tempos. Pessoas próximas ao presidente e vários conselheiros eram contrários à presença de Adriano no Corinthians. Em ano eleitoral, Andrés, que tentará eleger Mário Gobbi, seu ex-vice de futebol, ponderou por um bom tempo se deveria assinar com Adriano, mas chegou à conclusão de que era a melhor solução para tentar manter o clube – com o caixa baixo para assumir grandes despesas – em evidência na mídia.
Em entrevista ao Portal Terra na última segunda, Andrés confirmou ainda cláusula contratual sugerida pelo próprio Adriano: “se ele faltar em tantos treinos, o clube pode romper o contrato unilateralmente. Foi exigência dele mesmo para mostrar que está querendo”, disse. “O Corinthians não é clínica de recuperação. Problema todo jogador tem, chega atrasado, morre vó, tio e papagaio”, acrescentou.
A contratação também provocou o rompimento entre o jogador e seu agente Gilmar Rinaldi, que o acompanhava desde o começo da carreira. Na última segunda, o empresário convocou a imprensa para confirmar o fim da parceria, fazendo duras acusações a Ronaldo. “De forma irresponsável e inconsequente, vem e conversa com o Adriano, diz que talvez não seja melhor fazer o contrato via Gilmar, ou deixa o Gilmar de lado”, afirmou.
Foi também na segunda-feira que o Corinthians, oficialmente, anunciou o acerto com Adriano. Desde dezembro, quando ele ainda estava na Roma, o clube tentava a contratação. De acordo com Gilmar Rinaldi, nove clubes teleforam atrás do jogador: Sporting de Portugal, New England Revolution, dos Estados Unidos, além de Botafogo, Vasco, Fluminense, Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio e Palmeiras. O Flamengo, com o qual Adriano sonhava trabalhar pela terceira vez, não o procurou por uma “incompatibilidade com o projeto”, segundo o treinador Vanderlei Luxemburgo.
O último senão a respeito de Adriano ocorreu em relação à apresentação. Chegou a se espalhar o boato de que o Corinthians poderia apresentá-lo na terça-feira, mesmo dia marcado pelo São Paulo para a chegada de Luís Fabiano. Na segunda, Andrés Sanchez descartou a possibilidade, e membros do departamento de marketing se empenharam em mostrar o reforço no Museu do Ipiranga – mas a organização não liberou o local.
Por isso, a decisão foi de expor Adriano no Centro de Treinamento Joaquim Grava, no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo. Em ambos os casos, a presença da torcida seria vetada, por conta do temor de que a contratação pudesse ser criticada pelos torcedores. Nesta quinta, poucos simpatizantes se deslocaram até o local, protegido pela presença de duas viaturas da Polícia Militar.
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