Catuense ainda briga por vaga do Serrano no Baianão |
Em junho de 2010, em plena disputa da Segunda Divisão do Campeonato Baiano, a Catuense entrou com denúncia junto a Federação Bahiana de Futebol (FBF), contra dois jogadores do Serrano, um deles Felipe Moreira Borges, filho do técnico Elias Borges, que estariam inscritos e disputando a competição com Certidão de Nascimento falsa.
O processo da Catuense, anexa nos autos provas da falsificação de documentos por parte dos jogadores. A prova principal dos autos da Catuense é com relação ao jogador Felipe Moreira Borges, nascido em 29 de dezembro de 1987, que se inscreveu pelo Serrano para a disputa do Campeonato Baiano da 2ª Divisão, apresentando uma Certidão de Nascimento falsa, tirada em nome de Felipe Oliveira Araújo, alterando seu ano de nascimento para 1989.
Com esta inscrição, o jogador, defendeu o Serrano contra a Catuense nos jogos dos dias 23 e 30 de maio de 2010, eliminando o clube de Catu da fase decisiva da competição baiana. O outro jogador é Diego da Silva Oliveira, que disputou a competição com o nome de Diego Vieira dos Santos.
Não é a primeira vez que o time de Vitória da Conquista, terra do presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, usa desse expediente. Em 2005, o Serrano utilizou três jogadores irregulares contra o Fluminense, no mata-mata que rebaixou o clube de Feira de Santana para a 2ª Divisão do futebol baiano. Mas o recurso no STJD – Superior Tribunal de Justiça Desportiva provou a falcatrua e o Fluminense se manteve na 1ª Divisão, enquanto o Serrano foi punido.
A luta da Catuense para provar a irregularidade dos jogadores do Serrano tem um motivo óbvio: o time da cidade de Catu foi eliminado pela equipe de Vitória da Conquista nas semifinais da 2ª Divisão do Campeonato Baiano e, caso consiga ganhar o recurso no STJD no Rio de Janeiro, seria beneficiado com a ‘vaga’ e, conseqüentemente, deveria estar disputando o Campeonato Baiano da 1ª Divisão em 2011.
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